Miserável. Isso é o que posso comentar sobre o novo Auxílio Emergencial criado por Jair Bolsonaro. Ele assinou Medida Provisória (MP) nesta quinta (18), com valores de R$ 150,00, R$ 250,00 e R$ 375,00, dependendo da família.
Ora Bolsonaro, uma cesta básica, segundo cálculos do Dieese custa R$ 654,00. É inadmissível um valor tão baixo como esse. Se R$ 600 já era pouco. Imagina R$ 150?
O Sindicato dos Metalúrgicos publicou nota Oficial em repúdio ao "Emergencial Miserável de Bolsonaro". Leia abaixo!
NOTA DO SINDICATO
Repudiamos Emergencial miserável de Bolsonaro!
Jair Bolsonaro decidiu nesta quinta (18) quanto será o Auxílio Emergencial, pra quem vai ser pago e como.
Ele deixou o povo pobre 90 dias sem qualquer apoio e, agora, fixa um Emergencial de R$ 150,00 a R$ 375,00. Até dezembro, o benefício era de R$ 600,00.
A mudança nos critérios exclui 22,6 milhões de brasileiros. O Emergencial foi achatado e será pago a menos gente.
O Presidente da República não dialogou com a sociedade e as Centrais Sindicais - que pleiteiam R$ 600,00 na pandemia.
Segundo o Dieese, a cesta básica na Capital, em fevereiro, custava R$ 654,00. Portanto, Auxílio de R$ 150,00 representa apenas 23% da cesta.
Esse Auxílio é mísero, principalmente num momento de forte desemprego e avanço da Covid-19.
Vale lembrar que Bolsonaro autorizou aumento no preço dos remédios, que o gás de cozinha disparou e os alimentos têm altas constantes.
Fica aqui nosso protesto contra o arrocho no Auxílio. Também alertamos que é um erro econômico, pois achatará o consumo das famílias, fazendo com que a recessão se prolongue.
Bolsonaro faz mal ao Brasil, lamentavelmente!

Nenhum comentário:
Postar um comentário